A arte de administrar conflitos no condomínio

Conviver em sociedade as vezes é um problemão. Dentro de um condomínio então, parece pior ainda. Muitas coisas podem acontecer, tirando a paz dos condôminos e síndico. Os moradores podem se envolver em muitos atritos e problemas de convivência, além das questões condominiais. E aí, sobra para a gestão resolver.

Por isso, quanto mais conhecimento a equipe gestora (síndico, subsíndico e outros) do condomínio tiver sobre leis e regulamentos, melhor é. Muitos problemas podem ser evitados assim. Já as questões do dia a dia, como animais de estimação, crianças, barulho, vazamentos e inadimplência, devem ser conversadas e acertadas de forma mais tranquila. Não dá para fazer tempestade em copo d’água.

Intermediar conflitos é uma coisa bem difícil, mas necessária. Caso o síndico decida se omitir, o condomínio pode ter futuros problemas, já que alguns problemas de convivência podem acarretar até em ações contra o condomínio. Porém, antes de qualquer ação, o síndico deve ouvir todos os lados da reclamação, avaliar e estabelecer um diálogo amigável, além de alertas sobre as punições.

Chega de briga pessoal!
Para ajudar, aqui vão algumas dicas sobre a arte de administrar conflitos:

1. Seja um síndico acessível!

Se quer ser síndico, saiba que vai precisar estar aberto a todos os condôminos. É a sua figura que vão procurar quando precisarem de algum tipo de ajuda. Deixe bem claro quais são as formas que as outras pessoas podem entrar em contato com você.

Hoje em dia, com o WhatsApp, a comunicação ficou ainda mais simples, por mais que você precise impor limites.

2. Você precisa ouvir os dois lados da história.

Como de praxe, toda história tem dois lados diferentes (as vezes muito mais! rs!). É importante que o síndico escute o que todos os envolvidos têm a dizer. Em caso de provas, analise com muito cuidado a informação recebida. Ouvir os dois lados ajuda a buscar uma solução que seja amigável e boa para todos.

Porém, nem sempre o síndico consegue resolver  o problema. As vezes o conflito é maior do que esperado e aí outras medidas precisarão ser tomadas. Somente o que é do coletivo ou diretamente relacionado ao condomínio é de obrigação do gestor resolver. Fora isso, o máximo que pode ser feito é orientar quais são os próximos passos para essa resolução.

3. Seja imparcial SEMPRE!

O síndico não pode tomar partido nem de um lado nem de outro quando for resolver algum conflito. A melhor forma de mediar um atrito é sendo imparcial. Mesmo que a sua opinião já esteja formada, deixe-a de fora da situação.

A figura  do síndico, dentro de um condomínio, é de autoridade e é necessário deixar a parcialidade de fora quando se assume esse cargo. Não ser imparcial só torna a confusão ainda maior.

4. As normas do condomínio precisam estar claras.

Muitos problemas e conflitos podem ser minimizados, ou nem existir, quando as normas e o regimento do condomínio estão claros para todos os moradores. Lembrando que esse conjunto de regras que rege a vida dos condôminos precisa ser feito, discutido e aprovado em assembleia.

Informações básicas como limite de horário para festas, aceitação de barulhos, animais de estimação, música, regras para reservas de espaços sociais do prédio e outros devem ser informados a todos com clareza.

Além disso, existe a legislação para alguns casos, como o de fumantes em áreas comuns e áreas fechadas. A orientação e comunicação visual ajuda e muito nessas horas.

5. Não se envolva em fofocas.

Nada dentro de um condomínio é pior do que a fofoca. Mas, é claro, que esse é o lugar preferido dos fofoqueiros de plantão. Sabendo disso, fuja de qualquer ambiente ou rodinha que esse tipo de conversa esteja rolando.

Um síndico ou gestor que se envolve em fofocas só prejudica todo o bom relacionamento que deve ser construído com os moradores. Respeitar a vida privada de cada um é super importante, assim como dar esse exemplo.

6. Seja honesto e transparente.

Parece desnecessário falar sobre isso, mas não é. A transparência na gestão de um condomínio pode evitar muitos atritos entre síndico e moradores. Deixe sempre bem claro cada ação realizada e preste contas constantemente.

Além de tudo isso, ser honesto e transparente na gestão só traz credibilidade ao síndico e toda sua equipe, deixando os moradores mais seguros e confiantes quanto a tudo que acontece dentro do condomínio.

7. A comunicação é a alma do negócio – e da resolução de conflitos também!

A maioria dos conflitos podem ser resolvidos com uma boa conversa. Saber se comunicar de uma forma bacana com os moradores pode ajudar o síndico a acabar com pequenas confusões e problemas. Verificar sempre as anotações dos livros de ocorrências e tentar resolvê-las no papo é uma ótima estratégia.

Uma outra dica é adotar as fichas de reclamação anônimas. O moradores podem utilizar uma dessas fichas para relatar um problema e não se identificar para evitar o mal estar com outro morador. É um método eficaz, mas é preciso que o síndico saiba filtrar os relatos.

Gostou das dicas? Com boas técnicas, um síndico pode administrar conflitos de forma leve e sem maiores problemas. Certamente você tirará isso de letra!

Como a tecnologia pode inovar sua administradora?

Não há como negar, os avanços tecnológicos mudaram a forma de ver o mundo. Nossa vida foi intencionalmente afetada pela tecnologia. Porém, mais importante que isso, essas mudanças afetaram as empresas diretamente e todos seus setores, principalmente nos últimos 10 anos.

Se bem utilizada, a tecnologia e todos seus avanços podem fazer maravilhas para nossas vidas (o microondas que o diga). Foi assim com o transporte, a mídia, o varejo, as viagens, o cinema e muito mais. Aprimorar e modernizar uma administradora de condomínios, por exemplo, é uma forte tendência do segmento. Cada vez mais empresas que estão no ramo condominial adotam soluções para o dia a dia do trabalho e da administração, e o que parecia bem difícil antes devido à natureza do negócio, tem sido cada vez mais essencial. É hora da transformação!

E quais são os benefícios do uso da tecnologia em administradoras de condomínios?

As vantagens são muitas e seria impossível colocar todas aqui. Além de modernização e maior agilidade, a tecnologia fornece uma série de outros benefícios que vemos aqui:

1. Melhoria da relação administradora-síndico-condomínio.
Muitos dos problemas entre administradoras, síndicos e condôminos são por falta de comunicação eficiente e funcional. Com os avanços tecnológicos, já existem plataformas de gestão e administração que facilitam, e muito, essa troca de informações.

Com esses aplicativos, a administradora pode contatar os condôminos ou o próprio síndico de forma rápida e assertiva. É possível passar informações, fazer cobrança, marcar assembléias e garantir que tudo que é preciso seja passado para todos de forma única e correta.

Além disso, a tecnologia ainda abre outros canais de informação, como grupos no WhatsApp, no Facebook, canal de vídeos educativos e informativos no YouTube (seu síndico também paga uma de youtuber?) e muito mais. Tudo isso visando melhorar a relação entre as pessoas relacionadas àquele condomínio.

2. Controle financeiro e redução de custos.
Uma administradora precisa ter controle sobre suas finanças. Isso é fato. E a tecnologia tem um papel super importante nesse desafio. Apps e plataformas de gestão já ajudam a controlar e organizar o fluxo de caixa, o que entra e o que sai, lucros, dívidas, cobranças e tudo relacionado a dinheiro. A chance de erros é quase zero.

Já a necessidade da redução de custos é uma constante em toda e qualquer empresa. Para o lucro aumentar, os custos precisam diminuir e a tecnologia ajuda a identificar gastos excessivos ou desnecessários.

3. Processos definidos! Equipe finalmente alinhada.
Os avanços tecnológicos permitem que macro-processos sejam divididos em tarefas e delegados as pessoas da equipe. Com esses processos definidos e com dados disponíveis a qualquer hora e em qualquer dispositivo por meio de aplicativos e plataformas de gerenciamento, é possível ter acesso rápido as informações de uma forma visual e inteligente, facilitando a vida da operação e da gestão na tomada de decisões.

4. Aumento de produtividade.
Um dos maiores benefícios de ter uma administradora andando junto à tecnologia, é o ganho de produtividade. Empresa e equipe mais produtiva refletem diretamente em melhor qualidade de vida e claro, aumento do lucro, diminuição de gastos e muito mais.

Aumentar a produtividade significa entregar um trabalho em menos tempo e da mesma forma, ou até melhor. Com a tecnologia não se perde mais tempo em trabalhos manuais e processos orgânicos. É tudo mais fácil de fazer, de encontrar e de finalizar, além da porcentagem de erros cometidos ser menor.

5. Adeus falta de comunicação!
Um dos maiores problemas de todas as empresas é a comunicação interna. E esse ponto deveria ser o mais importante, porque sem comunicação eficiente entre todos os membros de uma mesma empresa, os processos tendem a falhar.

Investir em um bom e simplificado canal de comunicação entre funcionários com participação das lideranças é fundamental.

6. Trazendo o cliente perto de você!
Sem tecnologia é praticamente impossível ter um contato com clientes ou possíveis clientes. Eles mandam e-mail, conhecem sua empresa através de redes sociais, pesquisam o seu site, verificam páginas de outros clientes, analisam reclamações disponíveis em sites específicos. Tudo isso só é possível por conta dos avanços tecnológicos. A experiência com o seu cliente precisa ser fluida, rápida, ágil e funcional. Com novas tecnologias é possível traçar um perfil exato do seu cliente e se comunicar com ele da forma com que ele espera.

7. Novo vendedor na área: Rede Social!
Um dos maiores divulgadores de marcas hoje em dia são as redes sociais. Nada impulsiona mais vendas do que aparecer (olha o síndico youtuber se saindo bem) no Instagram, Facebook, TikTok, YouTube e afins. Nesses lugares é possível mostrar seus produtos e serviços, divulgar, fazer anúncio, conversar diretamente com clientes, buscar perfis de acordo com o que sua empresa oferece e aparecer para a maior quantidade de pessoas possível.

8. “Na rua, na chuva, na fazenda. Ou numa casinha de sapê.”
Depois de vivermos em meio a uma pandemia, o nome home office talvez nunca mais saia da nossa cabeça e da nossa rotina. Algumas empresas até oficializaram essa forma de trabalho, deixando seus colaboradores trabalhando em casa (gerando lucro e economia ao mesmo tempo).

Com a tecnologia, é muito mais fácil trabalhar e resolver problemas de onde quer que você esteja. Novas plataformas são facilmente instaladas em celulares e tablets e tudo o que você precisa é de conexão com internet (o que hoje em dia é bem simples).

Mas como implementar tudo isso na minha empresa?


Essa é a pergunta que vale um milhão de reais. Algumas coisas são básicas e já são feitas há algum tempo. Mas aqui vamos listar algumas maneiras para você reinventar sua administradora e deixar a concorrência pra trás.

1. Fora papel!
Dá para gerenciar condomínios e afins sem papel, sim! Isso é completamente possível, mesmo a maioria dos lugares ainda trabalhando com pilhas de documentos e arquivos intermináveis. A dica é: digitalize tudo. Todos os contratos, processos, documentos. Digitalize cada vez mais e descarte papéis. Ou, sempre que possível, já receba seus documentos de forma digital, assim nem precisará digitalizar.

2. À nuvem, e além!
Todos os documentos, contratos, pastas, absolutamente tudo precisa estar em uma nuvem. Isso possibilita o acesso de todos a um clicar de botão. Sem contar que essa é uma forma segura de backup de documentos importantes que não podem se perder. Além de tudo, ficam organizados.

3. Meu dinheiro minhas regras… ou não.
Todas as arrecadações de cotas, importante informação para uma administradora de condomínios, podem e devem ser mantidas em um livro online. Dessa forma (e alimentando esse documento corretamente) é fácil encontrar quem está inadimplente ou quem está pagando em dia.

4. Dê um oi aos gadgets!
Smartphones e tablets praticamente substituíram a necessidade de ir até o escritório. Lugares enormes para armazenamento de mil papéis e arquivos já são passado e foram substituídos pela tecnologia e agora estão, literalmente, na palma da sua mão. Aproveite essa possibilidade de acessar o que quiser de qualquer lugar, além de ter um canal direto com seus clientes.

5. Informações nos lugares certos.
Antigamente, era muito difícil lidar com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. Agora, uma agenda online pode ajudar. Tanto para contatos, quanto para compromissos do dia.

Além disso, antes os anúncios eram feitos em jornais ou no boca a boca. A tecnologia trouxe sites específicos que conectam proprietários e inquilinos, por exemplo. Tudo foi para a rede.

Enfim, como você pode ver, em 10 anos tudo mudou. Quem não está acompanhando a tecnologia, está um passo atrás no mercado. Os negócios mudaram e vão continuar mudando. Atente-se e coloque sua empresa nos trilhos da nova era.

Turnover: Saiba como reduzir e controlar a rotatividade da sua empresa

Muito se ouve falar dessa palavra: turnover. Em inglês, significa “virada”, “renovação”. Já no mercado brasileiro, ela é conhecida por estar relacionada ao índice de rotatividade de colaboradores em uma empresa. Essa taxa é um dos principais indicativos da saúde organizacional e a que um RH considera mais importante para gestão de funcionários e processos de recrutamento, porque ela mostra a entrada e saída de colaboradores em um determinado período.

Como todos sabem, além do salário, um colaborador traz uma série de outros custos para a empresa. E com muitas substituições, vem o prejuízo da demissão. Por isso, é importante entender e avaliar políticas de retenção de talentos e de controle de rotatividade.

Mas o que, de fato, é o turnover na minha empresa?

Além do que já falamos por aqui, no contexto do RH, turnover é, basicamente, o movimento de quando um funcionário é substituído por outro, independente do motivo, e como isso pode influenciar no índice da empresa.

Lembrando que não estamos falando apenas de demissões. Nesse gráfico entram também aposentadorias, transferências, afastamentos, mortes e outros.

Existem alguns tipos de turnovers, mas os principais são:

  • Turnover voluntário: quando o funcionário pede demissão (é preciso analisar o motivo, pois podem ser problemas com a empresa);
  • Turnover involuntário: quando a empresa demite o funcionário (“You´re fired!”);
  • Turnover funcional: é quando o funcionário de baixo desempenho pede o desligamento da empresa. (Isso poupa gastos da empresa);
  • Turnover disfuncional: talvez o pior de todos, porque é quando um ótimo e essencial funcionário pede demissão por insatisfação (demonstra que a organização não foi capaz de reter esse talento).

Por isso, as entrevistas de desligamento são tão necessárias. É através delas que se descobre qual é a maior taxa de turnover de uma empresa, porque esse efeito, que resulta nessa rotatividade, talvez seja problemático para o negócio. As principais causas são:

  • Cultura organizacional tóxica: quando a cultura da empresa oprime mais do que estimula, o colaborador se lança no mercado a procura de novas oportunidades. Para manter um funcionário engajado, ser uma organização culturalmente sólida e bem definida é fundamental.
  • O famoso tratamento diferenciado: esse é um dos mais conhecidos. Quem nunca percebeu chefes “protegendo” certos funcionários? Isso é horrível! Faz surgir conflitos e insatisfação. A gestão deve ser democrática e tratar todos os trabalhadores sem distinção.
  • Falta de oportunidade: essa causa também atinge muita gente e faz o turnover ser bem negativo. Empresas que não investem em seus funcionários tiram oportunidades de crescimento. Treinamentos e planos de carreira fazem um negócio reter profissionais qualificados e úteis para a organização.
  • Falta de reconhecimento: é aquela história de “não fez mais do que sua obrigação”, mesmo quando o colaborador faz e faz bem feito. Isso é fruto de má gestão e pode gerar conflitos com as lideranças, tornando isso um motivo para um turnover disfuncional.
  • Sobrecarga e desgaste: quando a gestão de uma empresa só pensa em aumentar lucro e reduzir custos, a produtividade de cada funcionário é colocada a prova e colaboradores são sobrecarregados. E quando a sobrecarga acontece, vem junto o desgaste físico e emocional. Isso faz com que colaboradores optem pela demissão.
  • Salários incompatíveis: empresas que remuneram abaixo da média ou não possuem benefícios para o funcionário, perdem seus bons colaboradores para a concorrência.

E por que as empresas precisam saber sobre essa métrica?

O turnover afeta diretamente uma empresa e são muitos os motivos. Primeiro, isso acontece financeiramente. Um grande número de demissões gera inúmeros custos que, muitas vezes, podem ser evitados pela organização. Um relatório do Workforce Institute diz que 77% das demissões em empresas americanas são voluntárias e “evitáveis” e que uma redução de 10% na retenção desses funcionários poderia gerar uma economia de 47 bilhões de dólares.

Além disso, esse índice de entradas e saídas de colaboradores pode determinar quão boa é a política de recursos humanos de uma empresa e o que é preciso rever em programas de retenção.

E, por fim, funcionário novo significa que ele vai levar um tempo até aprender uma função ou entender como as coisas funcionam naquela empresa, além de treinamentos e experiência. E isso, sem dúvidas, afeta a produtividade de um setor (ou de todo o lugar).

O cálculo

Para calcular a taxa de turnover da sua empresa é bem simples: pegue o número de colaboradores contratados em um determinado período, some com a quantidade de profissionais demitidos nesse mesmo período e divida por 2. Depois, divida o total de número de funcionários da empresa e multiplique por 100. Assim, é possível ter a taxa de turnover exata.

Estratégias para redução de turnover

O primeiro passo é entender o que é turnover – e já explicamos aqui – e saber qual é o principal motivo. Depois de estudar quais são as razões de entrada e saída de colaboradores da sua empresa, existem algumas estratégias que ajudam a reduzir essa taxa:

1. Foque na seleção!

90% dos gestores de RH não fazem contratações adequadas e eficazes, segundo a ABRH. Isso já é um grande motivo para elevar a taxa de turnover. Por isso, é muito importante ter um planejamento de contratações que vá de acordo com a política da empresa, análise completa do cargo e do perfil de quem está sendo contratado.

2. Benefícios retém talentos

Essa é uma forma de manter funcionários motivados e produtivos. Quando um colaborador está satisfeito com os benefícios da empresa em que trabalha, ele pensa duas vezes antes de procurar outro lugar. Além disso, eles se sentem valorizados.

Analise o mercado e pesquise quais são os melhores benefícios, faça uma pesquisa dentro do seu negócio e descubra o que os funcionários mais querem ou sentem falta. Considere isso um investimento.

3. Flexibilização é a chave

Muitas vezes, a sobrecarga e exaustão é o que faz um funcionário querer sair da empresa. Ter uma jornada de trabalho justa, que priorize a produtividade, levando em conta o aspecto físico e emocional, é uma estratégia que costuma funcionar. A flexibilidade de horários no ambiente corporativo é uma mudança positiva.

4. Motivação não cresce em árvore

Um dos maiores problemas das organizações é não trabalhar o motivacional com seus funcionários. Então motive-os! Isso aumenta a produtividade e a satisfação do profissional com a empresa. Ofereça premiações, novos benefícios, oportunidade de sugerir mudanças, plano de carreira e bonificações. De novo, veja isso como um investimento.

5. Crescendo lado a lado

É a melhor forma de reconhecer o potencial de um profissional. Um dos maiores motivos de turnover é a falta de reconhecimento e um plano de carreira ajuda a mudar esse cenário. Aumento de salário e promoções são motivos que mantêm os funcionários satisfeitos.

Diminuir a taxa de turnover é um objetivo em comum em todas as empresas. Gestores e líderes precisam trabalhar em conjunto para manter a saúde organizacional do negócio e se atentar aos possíveis problemas que podem estar afetando os resultados e boicotando o crescimento.

Seguro condominial é mesmo obrigatório?

Muita gente ainda não sabe, mas o seguro condominial é obrigatório em todo o país desde 1964, determinado pela Lei 4591/64, artigo 13, que diz:
“Proceder-se-á ao seguro da edificação ou do conjunto de edificações, neste caso, discriminadamente, abrangendo todas as unidades autônomas e partes comuns, contra incêndio ou outro sinistro que cause destruição no todo ou em parte, computando-se o prêmio nas despesas ordinárias do condomínio.”

O que isso quer dizer é que o condomínio deve contratar uma cobertura básica que assegure todas as unidades de apartamentos e áreas coletivas (como piscina, churrasqueira, salão de festas, garagem, hall, etc.) contra incêndio, alagamento ou qualquer outra causa que possa destruir ou danificar partes ou o todo do edifício.

Isso funciona tanto para imóveis residenciais, quanto para imóveis comerciais. Caso essa regra não seja cumprida, o condomínio pode levar uma multa de até 10% do valor assegurável e os membros da equipe de gestão (síndico e conselheiros) podem responder na justiça pelo ato.

E ao contrário do que você possa imaginar, os custos disso não são altos (o custo médio é de cerca de 0,05% do valor assegurado), devem estar inclusos nas despesas básicas do condomínio, ou seja, devem constar na previsão orçamentária (Já trocamos essa ideia antes. Confira aqui!) e ser parte das despesas obrigatórias, assim como água e energia elétrica.

O grande problema disso é que, por falta de informação, descuido ou por seus gestores acharem isso desnecessário, muitos condomínios não possuem esse seguro. Para esses casos, é importante dizer que assegurar o condomínio não é apenas mais um gasto, é um investimento SUPER IMPORTANTE e que evita muita dor de cabeça em casos como:

  • Descargas elétricas;
  • Enchentes;
  • Incêndios;
  • Desmoronamentos;
  • Explosões;
  • Situações irrecuperáveis ou de perda total;
  • E até mesmo demolições.

Impressionante a quantidade de problemas que um simples seguro pode evitar, não é? Nesse caso, é a garantia de que um bem desse porte não irá se perder.

E qual é o seguro adequado para o condomínio?

Essa contratação deve ser sempre feita com a ajuda de um profissional capacitado. São muitos itens que precisam ser observados e levados em conta na hora de fechar a apólice.

Aqui vai uma dica: procure sempre um empresa de confiança e um corretor credenciado. Além disso, peça para um advogado da sua administradora de condomínios revisar a apólice e todas as cláusulas.

Alguns do itens básicos que esse seguro deve cobrir: danos elétricos, incêndios, vendaval, queda de árvores e outras coberturas necessárias que podem ser relacionadas ao bairro onde fica esse prédio e podem ser acrescentadas no contrato final, como roubos, alagamentos, impacto de veículos, quebra de vidros, entre outros. Além disso, é necessário verificar todos os requisitos de segurança exigidos pelo Corpo de Bombeiros da sua região. Todas as manutenções de segurança devem estar em dia para que o seguro condominial de tranquilidade para todos.

Contratação? ATENÇÃO!

Fique de olho em alguns detalhes que precisam ser observados na hora da contratação do seguro. É preciso verificar item por item do que consta na apólice e do que tem cobertura. É obrigação do síndico revisar todos os pontos (ou pedir a assessoria de alguém especializado). E preste atenção na hora da renovação desse seguro. Analise se os itens cobertos ainda fazem sentido e se é preciso acrescentar novos itens.

Outro ponto muito importante é que, ao definir o valor da apólice, é preciso que seja observada a média do valor do metro quadrado na região do condomínio. Isso faz com que, caso seja necessário demolir o prédio por danos irreparáveis, o valor do seguro, distribuído por cada unidade, seja equivalente ao valor de mercado dessas unidades.

Fale com os condôminos sobre a existência e a importância do seguro condominial. Explique como funciona cada cláusula em assembleia e que bens materiais pessoais de sua unidade não fazem parte da apólice. Tomando todos esses cuidados e agindo de forma ética e cautelosa, é bem mais fácil ficar tranquilo de que boas decisões foram tomadas.

Marketing Imobiliário: Dicas para alavancar seu negócio.

Com o mundo cada vez mais incerto (sim, ainda estamos no meio de uma pandemia! #VemVacina), cada ação por parte do mercado imobiliário precisa ser pensada. Não é momento para recuar. É preciso impulsionar os negócios e usar de todas as ferramentas possíveis para conseguir um bom retorno.

No mercado de imóveis, isso pode alavancar as vendas muito mais do que parece. E o marketing imobiliário é ferramenta indispensável para quem quer se destacar e chegar mais longe que os concorrentes.

Mas a pergunta que não quer calar é: o que é marketing imobiliário?

O marketing imobiliário é um conjunto de estratégias online e offline que são aplicadas em uma empresa no ramo de imóveis e que possui objetivos muito claros: atrair leads qualificados (contatos querendo comprar de você), aumentar o número de clientes, vender mais e elevar o faturamento.

Hoje em dia, o marketing digital é a principal área para se investir. Mais da metade das pessoas descobrem novas marcas ou produtos a partir de uma busca na internet. Ou seja: se sua imobiliária não estiver presente no ambiente digital, ela não existe. Além disso, o marketing de uma empresa demonstra a sua confiabilidade.

Neste cenário, boas estratégias quando se trata do marketing imobiliário são cada vez mais importantes. E, por isso, vamos ensinar 10 técnicas para quem deseja profissionalizar de uma vez por todas essa área do seu negócio:

1. Site Institucional? Não né?!

Não é de agora que um negócio não existe sem um site na internet, mas com todos os avanços tecnológicos, não basta só ter um endereço na web para sua empresa, é preciso saber trabalhar com isso. E uma das formas de fazer isso funcionar é transformá-lo em conversão, ou seja, fazer ele gerar negócios.

A área voltada ao contato com a empresa precisa ser clara e trazer algum benefício em troca de um dos bens mais importantes nesse meio: contato de possíveis clientes. E uma das formas de utilizar bem um site é investir em um movimento chamado Iscas Digitais.

Está é a hora de lançar sua isca no oceando azul! As iscas digitais são estratégias que disponibilizam conteúdos relevantes e com alto potencial de chamar a atenção do público-alvo (e-books, planilhas de planejamento financeiro, vídeos, infográficos e alguns outros).

Quando uma pessoa tem interesse por algum desses conteúdos, é convidada e redirecionada a fazer o download através de uma landing page com formulário ou qualquer outro método dentro do site. Para baixar os materiais, é necessário fornecer informações como nome, telefone, e-mail e o que mais a empresa solicitar. Assim, você consegue converter um lead, oferecendo mais conteúdo relevante ou até realizar uma abordagem de vendas.

2. Posts sem estratégia? Campanhas personalizadas podem ser a solução!

A melhor maneira de divulgação de imóveis é com campanhas personalizadas em redes sociais. Apesar dessas redes serem peças fundamentais do marketing, algumas empresas não utilizam todo seu potencial.

Utilizar segmentação de público personalizado é uma maneira de atingir os seus objetivos, por exemplo. Essa estratégia consiste em importar uma lista de contatos para o Gerenciador de Anúncios do Facebook ou criar uma campanha baseada em perfis, e automaticamente a plataforma exibe seus posts, adicionando-os ao seu público personalizado. Essa é uma ótima forma de anunciar, porque você aparece para quem já tem alguma relação com a sua empresa.

Outra maneira de atingir um bom nível com seus anúncios é personalizar a geolocalização. Use e abuse de anúncios para moradores de bairros e cidades específicas.

3. Não esqueça do e-mail, ele ainda vive.


Segundo dados da Adestra, pelo menos 23% das vendas realizadas via web por ano são feitas graças ao famoso e-mail marketing. Continue investindo nisso. Não é a toa que grandes empresas nunca pararam o disparo desse tipo de mensagem.

4. Fuja de muito texto – produza fotos e vídeos de qualidade!


Imagens e vídeos transformam a sua estratégia. O poder de engajamento desse tipo de mídia é grande, muito maior do que apenas textos.

É dinâmico e segura mais o público, onde quer que o seu público-alvo passe, imagens e vídeos contribuem para o sucesso da ação.

5. Mobile First

Isso significa: mobile, ou smartphones, em primeiro lugar. Há alguns anos, não existia essa preocupação com dispositivos que te acompanham pois tudo era feito através de computadores. Mas, de algum tempo pra cá, as coisas mudaram. Hoje, ter um site responsivo, que consiga ser acessado de qualquer dispositivo, é o mínimo que se espera de uma empresa. Estar bem ranqueado em sistemas de busca também ajuda.

Ter conteúdo voltado para mobile e melhorar a experiência do usuário que acessa páginas e redes da sua empresa faz toda a diferença.

6. Evite ligações, mensagens são melhores

Quem gosta de receber ligações? Hoje em dia quase ninguém, certo? Então, na hora de vender o seu produto, opte por outras formas de contato. Whatsapp, Facebook Messenger ou e-mail. Isso é muito melhor e as chances de irritar seu futuro cliente são menores.

7. Chatbot é o novo (e melhorado) atendimento ao cliente.

Chatbots são plataformas que simulam o atendimento ao cliente humanizado. Ou seja, é um robô programado para responder perguntas realizadas online (no site ou app) e que se assemelha muito ao atendimento de uma pessoa.

8. Tenha um blog e produza conteúdo.

Estamos em 2021 e ainda tem gente que não entende a importância de um blog de notícias em seu site. Um possível cliente com interesse em um imóvel pode ter as informações que precisava, porém não se cadastrar no site porque não quer ser contatado.

Mas se o site da imobiliária tiver um blog com conteúdo relevante para a jornada de compra do seu público-alvo, é bem provável que o possível cliente se cadastre para receber a newsletter da sua imobiliária.

Postar no seu blog artigos e notícias sobre o mercado imobiliário é uma ótima forma de atrair tráfego orgânico e manter os visitantes por mais tempo navegando pelo site da empresa.

9. Relatórios são os seus melhores amigos.

Analisar, através de relatórios, os resultados das campanhas de marketing da sua imobiliária, pode fazer a diferença.

Aproveite todos os meios digitais, ferramentas como Analytics, geradores de relatórios do Facebook e Instagram, e-mails mkt e veja como suas campanhas estão indo. Fazendo isso com uma certa periodicidade, é possível interromper campanhas que não estão funcionando e investir em outras que podem funcionar melhor.

10. O online é o futuro, mas não esqueça do offline.         

Monitorar a reputação da sua empresa dentro e fora da internet é a obrigação de toda imobiliária. Nada pior para o marketing de um negócio do que reclamações – e, ainda pior, reclamações sem respostas.

Fique ligado em tudo que estão falando por aí da sua imobiliária. Clientes insatisfeitos, além de não indicarem sua empresa, vão falar mal.

Outro ponto: apareça em outdoors, revistas, matérias, panfletos, folders e o que mais fizer sentido para seu negócio. O offline e o online são parceiros e precisam andar juntos.

Benefícios do marketing imobiliário

É claro que todos sabem que o marketing é importante. Mas você pode estar se questionando: o que eu ganho com isso?

  • Melhoria no relacionamento com os clientes;
  • Aumento nas chances de indicação, a famosa propaganda boca a boca;
  • Possibilita a medição de resultados e melhoria de estratégias;
  • Fortalece a autoridade da marca e a confiança do cliente;
  • Acelera a jornada de venda.

Concluindo, o marketing aliado aos avanços tecnológicos fazem sua imobiliária se conectar ao público de uma forma que seria bem difícil fazer sem uma estratégia adequada e duradoura. Invista no marketing e veja as mudanças acontecerem dentro do seu negócio.

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